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sábado, 6 de agosto de 2011

LIDERAR INDIVIDUALIDADES.


LIDERAR INDIVIDUALIDADES.
Eis um grande desafio...

Nesta oportunidade, venho com um assunto-tema atinente à liderança no Reino de Deus. A considerável concentração de interesses e de esforços nessa área mostra a notoriedade das carências, comprova a existência de deficiências e revela a busca de preparação e aperfeiçoamento.

Influência e marketing pessoais são trunfos parciais, empregados pelos meios seculares para imporem visão e posição, obterem sucessos, promoverem fama e causarem impactos no âmbito humano, porém não significam liderança. Infelizmente essas ferramentas deixaram de ser vistas como devem ser e lamentavelmente passaram a ser assumidas e aclamadas como marcas de expressão, significado e atestado de liderança.

A metodologia da liderança no Reino de Deus difere substancialmente em essência, natureza e aplicação dos conceitos, princípios e estilos da liderança nos corredores seculares. O grande erro e a enorme discrepância residem na tentativa de aplicar conceitos dos impérios do mundo, conciliar princípios seculares, introduzir filosofias pagãs, na liderança no Reino de Deus.

Liderança no Reino de Deus é um dos assuntos que vai além das teorias, oferecem aprendizagem prática, requerem boa e considerável vivência e legitimidade de experiências, autenticidade de procedimentos e transparência de condutas por parte daqueles que nele exercitam suas vidas. Ainda que o domínio de seus conteúdos não esteja na visão modal, pelo menos resida nos limiares que circundam a mediana.

Na vida dentro do Reino de Deus as teorias, as suposições e as hipóteses ficam muito aquém da prática vivencial e da experiência cotidiana. Ao contrário do mundo secular, no Reino de Deus não existem doutores categóricos em liderança, ainda que existam os excelentes e dedicados estudiosos, assim como os experientes no assunto. Liderança é um desses assuntos cujas aulas e lições requerem complemento na prática de campo, visto que somente quem labuta nelas percebe e consubstancia melhor os seus caminhos.

E como linha mestra e fio principal, preciso de antemão delimitar o vasto assunto a uma de suas áreas – a liderança de individualidades -. Pouco se fala e se ouve nesta área, posto que também poucos se exercitam efetivamente nela. Liderar o elemento grupal é diferente do conduzir o elemento individual. Aqui está um dos grandes desafios na liderança no Reino de Deus. Um desafio que excede visões, táticas, técnicas e estratégias de grupo. Liderar um grupo não é a mesma tarefa ou atividade de conduzir cada indivíduo pertencente a ele.

Liderar individualidades no Reino de Deus jamais foi atividade para teóricos, ainda que acolha e adestre aprendizes. E bem fazem bons proveitos e absorvem excelentes conteúdos estando estes últimos bem predispostos a trilharem sem reservas e sem rodeios os seus passos nela. Isto é um bom e louvável começo, mas ainda assim não indica seja garantia e eficácia de um nobre fim. Na liderança há passos a andar e existem caminhos a se percorrer a cada dia.

Liderar no Reino de Deus é um curso sem término, uma grade curricular sempre vasta e um histórico de módulos inconclusos que não perdem e não se afastam da nobreza de sua escola. Liderar no Reino de Deus é uma escola cujas pedagogia e didática são superiores às das escolas na área da Administração acadêmica secular. Nestas o maior literalmente manda no menor e naquela exemplarmente o maior serve ao menor.

Louvamos ao Senhor nosso Deus pelos competentes institutos, boas escolas, eficientes cursos e dignas instituições, que preparam líderes. Todavia O louvemos mais ainda pelas lições de Sua nobre e excelente escola cujos objetivos são múltiplos e abrangentes e cujos adestramentos conclamam o comprometimento daqueles que nela são aprendizes.

Nessa nobre escola a grade curricular, os planos de aulas e as avaliações para capacitação e aperfeiçoamento da vocação não estão presos a ditames e nem se limitam a indicações humanas. Nessa escola os objetivos visam inicialmente atingir essência e natureza íntimas e não apenas ministrar informações, nem administrar patrimônios e regrar condutas e procedimentos.

Nessa excelente e espetacular escola a cada dia coisas novas vão surpreendendo, transcorrendo e conferindo ensinamentos, no sentido de produzirem edificação e aperfeiçoamentos, ainda que sempre a caminho da nossa completa e inteira prontificação.

Alegrias e tristezas, sorrisos e choros, expressam a construção de vivência e experiência na liderança no Reino de Deus. Deseja ela quem quer, mas ama e se entrega a ela quem possui vocação. Aprende e gosta dela quem se predispõe, porém se compromete quem percebe as responsabilidades.

Trilha nela quem possui temor, resignação e chamado para liderar efetivamente no Reino de Deus. São bonito e lindo os sucessos e as glórias dela, porém caros, custosos e trabalhosos os passos nos desafios durante a sua construção.

Felizes são aqueles aprendizes que retêm e aproveitam o máximo e o melhor dos conteúdos absorvidos e neles perseveram, tendo em vista que liderar no Reino de Deus é assunto de prática real, não teórico.

Respeitando todos os anos de experiências e vivências de todo e qualquer líder no Reino de Deus, independente de suas respeitadas credenciais, posições e reconhecidos currículos acadêmicos, lembramos enfaticamente que a linha mestra registra que o Reino de Deus não é deste mundo e que sua natureza não está direcionada e resumida unicamente à visão terrenal. Portanto, a sua metodologia de liderança muito excede nos seus valores em relação aos estilos de liderança seculares, ainda que alguns pontos destes se encostem e paralelizem-se naquela.

E entendemos que quando alguém perde-se no rumo da metodologia do Reino, fácil e tendenciosamente se torna em se enveredar nos estilos seculares e se valer da visão e da força destes. Quando um líder perde a essência, a natureza e o norte da liderança no Reino, deixa de ser líder e passa a assumir posição de gerente, comandante ou chefe, menos de líder. E isto não se torna apenas notório, e vai além do que se imagina e reflete fora das mesas de diálogo, de planejamento e de conciliações.

Para líderes perdidos do rumo da liderança no Reino, lhes sobram apenas os desgastes secretamente escondidos, inconfessáveis e indeclaráveis por trás dos rótulos formais da autoridade posicional empobrecida de espiritualidade e de espírito cristão, desaprumada e desalinhada tentando se sustentar sobre muletas de gerência, comando e chefia e se equilibrar sobre forças estranhas ao Reino.

Não são poucos os líderes que apoiados nessas muletas coxeiam entre as trilhas das convicções vocacionais, e em plena marcha perdem o seu próprio passo na cadência dos favores seculares ditatoriais ou tutoriais. Liderar vidas no Reino de Deus pode por alguns ser confundido como gerenciar, comandar e chefiar registros e rótulos institucionalmente jurídicos, estatuídos e regimentados, sob os quais convivem eventualmente pessoas religiosamente vinculadas a ele.

Representar rótulos formais ou administrar bens físicos patrimoniais não confere indicação de eficácia dos seus resultados e nem liderança propriamente dita. “Levar” o elemento grupal não significa liderar o elemento individual. Que melhor digam a realidade dos êxodos e suas lacunas deixadas por eles quando batem às portas.

Em quaisquer que sejam o setor e o ambiente humano, a atividade de liderar sempre foi um grande desafio em todos os tempos, e as atividades de gerenciar, comandar e chefiar, sempre foram desafios amenos em relação à liderança propriamente dita. Algumas diferenças e divergências existem entre elas, e bem fazem os que lideram no Reino de Deus se discernirem-nas e optarem sobretudo pela de liderar com êxito empregando a metodologia do Reino.

Anos após anos surgem pessoas bem intencionadas, dedicadas e competentemente versadas no assunto e trazem a lume teorias e estudos na área de liderança. Alguns desses enfatizam o êxito nas contingências, outros apontam para o regresso às origens e, além desses, outros enfatizam a nova visão moderna e contemporânea.

Outros, ainda, prometem revelar segredos de sucesso para as questões situacionais de liderança. Apesar de serem identificados utilidade e proveito na gama de todos esses bons conhecimentos, ainda assim ficam aquém e por muito a deverem ao fator liderança de individualidades.

A atividade de liderar está acima das formalidades documentais, enquanto as de gerenciar, comandar e chefiar estão presas, dependentes, padronizadas e instituídas pela força do estabelecido na legalidade documental expressa no papel escrito.

Liderar move e conduz íntimos e abre vias de bons comprometimentos e consecução para a criatividade e para expressões. Enquanto gerenciar, comandar e chefiar determinam e padronizam condutas e resultados mecanizados e quase sempre robotizados dentro de parâmetros impostos dirigidos sob a força da hierarquia e dos reforços através de recompensas e compensações de alguma forma suportadas por meios documentais. Liderar é, pois, um grande desafio, enquanto gerenciar, comandar e chefiar são, portanto, desafios amenos.

As épocas e seus movimentos propagam novos estilos e tendências, novas fórmulas e representações, novas formas e padrões, novas linhas de pensamentos e de visões, novos conceitos e adequações inovadores, que exercem influências sobre cada indivíduo e ambiente. O elemento individual fica exposto e confrontado pelo elemento grupal. E em meio a esses contextos o desafio de liderar se avoluma e exige mais do que a formalidade determina e espera.

Mover íntimos pelo emprego da força verbal ou pelo poder documental escrito, ou ainda pela oferta de recompensas materiais, não significa garantia de lealdade, de legítima e considerável satisfação, de ambiente favorável e de completude de sucesso, ainda que por alguns quesitos apareçam focos estilhaçados e promissores nos resultados das ações respondentes no setor liderado. Muitas vezes o marketing promove cascas coloridas, esconde caroços desbotados e semeia manchas não tratadas, e colhe frutos dduvidosos, deficientes, secos e mirrados.

Esses resultados não declaram perenização de reciprocidade e nem garantem a manutenção de comprometimento leal, do companheirismo fiel, da cumplicidade deliberada e muito menos da fidelidade duradoura em empreendimentos.

Governar esforços mecanizados é diferente de liderar raciocínios alheios, conduzir mentes pensantes, inteligentes e engenhosas, orientar vontades alheias, trabalhar em suprir necessidades íntimas alheias, restaurar valores alheios, direcionar sensos e juízos alheios, na consecução e consolidação de empreendimentos conjuntos, conjugados – isto é liderar individualidades.

Mover íntimos individuais a voluntariamente alcançarem objetivos comuns pela liderança é o grande desafio que suplanta “contratos psicológicos” e poderes documentais. Aquilo que atende hoje não garante que respondido da mesma forma e na mesma altura amanhã. Liderar individualidades é estar perto delas e assisti-las se mantendo equilibrado no primeiro lugar.

As épocas e seus movimentos estão dinamizando as massas, mecanizando procedimentos, incentivando estímulos cada vez mais dirigidos e focados no elemento grupal, ao passo que com isso o individual vai sendo abafado e abarcado pelas tendências do grupal e ao mesmo tempo que como num processo tendo as suas características individuais ameaçadas, sendo tragado pela visão grupal e pela representação numérica.

O modismo grupal acelerando na frente do mediano individual, despreza o fator unitário das individualidades. Ele torna as individualidades vistas apenas como frios números e dígitos insensíveis. E assim considerável número de líderes perdem a visão de Reino de Deus, se divorciam da metodologia de liderança dele e se desconectam do Céu. A liderança no Reino de Deus impõe o seu chamamento em direção a atender individualidades antes de tudo.

Os requerimentos das épocas e seus movimentos estão revelando e sinalizando a carência de reciclagem ministerial para os líderes no Reino de Deus. A reciclagem sem perdas de referencial e de identidade, de individualidade e de integridade está intimando em caráter de urgência ao retorno dos moldes das práticas primitivas em cuidar, acompanhar e atender o elemento individual.

Uma reciclagem que não perca ou se afaste do rumo da metodologia de liderança naturalmente praticada e aplicada no Reino de Deus. Uma reciclagem que sirva de antídoto eficaz contra os moldes da banalização e do descomprometimento que minam e esfriam corações decepcionados e frustrados em conseqüência da artificialidade decepcionante de sermões falaciosos, do joguete de interesses escusos e particulares e da incoerência de procedimentos dos gerentes da ilusão, comandantes do engano e chefes da maquiagem.

Os mecanismos humanos, que são próprios e concebidos da visão secular, podem ter a força de promoverem movimentos e cobrirem status momentâneos e passageiros. Entretanto são impotentes para manterem e conservarem o poder da coesão fiel, do comprometimento leal, da reciprocidade livre, cumplicidade e voluntariado que residem predispostamente em cada individualidade. Liderar o elemento individual é muito mais difícil e complexo do que gerenciar, comandar e chefiar o elemento grupal.

O elemento individual moderno está cada vez mais bem informado, visto que acessa e ao mesmo tempo é acessado através da interatividade dos meios de informação e de comunicação. Tanto líderes como liderados podem adquirir as mesmas informações, promover e repassá-las a outros, influenciarem e envolverem opiniões e ao mesmo tempo ambientes variados, independente de posicionamento filosófico ou localização geográfica.  

Envolver e comprometer individualidades num mesmo projeto são os alvos desafiantes que tanto a liderança como a gerência, o comando e a chefia esperam com eficiência atingirem. E nem tudo que se move na força legal do papel escrito inerte é exatamente o mesmo que se revelaria na deliberada expressão viva, legítima e autêntica do íntimo. Incentivar para obtenção de sucessos ainda está aquém e é diferente de fazer com que as individualidades se sintam e se vejam envolvidas e percebam o seu comprometimento com motivação própria para alcançá-los.

Liderar individualidades no Reino de Deus é esperar contestações, questionamentos e críticas advindos delas. E os estilos de gerência,  comando e chefia estariam por status e funcionalidade avessos a contestações, a questionamentos e a críticas originadas de individualidades que incidam e peçam contas sobre suas condutas, procedimentos e processos.

No Reino de Deus quem lidera torna-se público e, por isso, deve ter a consciência e a predisposição de ter suas condutas observadas, confrontadas, questionadas, criticadas e julgadas. Essas ações possuem suas vias de sucesso quando aceitavelmente cabíveis, respeitosamente confraternas e solidamente justas, transparentes e honestas. Liderar individualidades é estar aberto a monitoramentos e observações alheios.

Quase sempre os estilos de gerência, comando e chefia são opostos a manifestações que excedam os seus entendimentos e compreensões condicionados e impregnados pelos ditames rotineiros do papel legal escrito. Com as novidades e adequações das épocas, alguns caminhos têm sido um tanto mais abertos nesse sentido, todavia sempre aquém e bem distantes da metodologia de liderança no Reino de Deus.

Um fator notório conseqüente da ausência de liderança de individualidades são o esfacelamento e a fragmentação de grupos. Ele está sempre dando suas presenças e declarando assim que o poder das individualidades sempre foi mais forte. Quando individualidades não são apropriadamente assistidas, tratadas e nutridas, esse fator se torna rondante e presente.

Gerentes, comandantes e chefes, visando proteger e manter a integridade de seus grupos, recorrem aos recursos que lhes são disponíveis na oferta de recompensas materiais, físicas, e compensações físicas como reforços para manterem os seus liderados em prol dos seus objetivos. Eles possuem mecanismos formais documentalmente lhes favoráveis e lançam mão do que têm e podem oferecer, e mesmo assim não satisfazem e não abrangem individualidades.

Não basta aos líderes no Reino de Deus estarem atrelados funcionalmente ao papel escrito como os líderes seculares formais, mas serem comprometidos em conduta e procedimentos intemporais que mostrem transparentemente a essência do espírito cristão no exercício da prática.

Gerentes, comandantes e chefes impõem suas posições e seus governos sobre a força documental, reconhecendo que por vezes devem trafegar entre linhas e parâmetros para atingirem alvos com resultados promissores, senão pelo menos favoráveis. Geralmente esses estilos e posições seculares são do tipo “faça o que digo, mas não façam o que eu faço”. Suas condutas e procedimentos são temporais e localizados e nem sempre estão atrelados às naturezas e essências do elemento individual.

Por outro lado, a liderança cristã vai bem mais distante do que a liderança eclesiástica simplesmente alcança. Nela predominam fatores mais simples e menos complexos, mais individuais e informais. Enquanto a liderança eclesiástica tendencia para as possibilidades de engessamento e para padrões tramitacionais da lógica formal e pela visão de hierarquização psicional, a simplicidade da liderança cristã possibilita avançar espaços menos formais e abranger e singrar terrenos informais, de maneira que ela chega a pontos mais facilmente acolhedores do que a liderança eclesiástica atinge.

A liderança cristã pauta-se no modelo do Senhor Jesus Cristo e dos líderes e liderados primitivos. Ela naturalmente envolve líder e liderados, convocando e convergindo ambas individualidades ao contrato único que as une na visualização e práticas do exemplo. A liderança cristã atinge individualidades mais eficientemente e com resultados eficazes.

Os estilos e sistemas de lideranças seculares se opõem e conflitam com a metodologia de liderança cristã, visto que esta é própria do Reino de Deus que não é deste mundo. Os estilos e sistemas de lideranças seculares são compartimentalizadores e tem o seu foco no elemento grupal, sendo também pouco sensível ao elemento individual. E a metodologia da liderança cristã é compartilhadora.

Na vida cristã o comprometimento salta do papel e deve ser transformado e externado em ações práticas. Ausentes destas, quaisquer pregação de sermão ou ministração de ensino, ou implantação de diretivas, se tornam improváveis, incoerentes, pouco aceitas, quase nada respondidas e muitas vezes impeditivos ao alcance de resultados eficazes.  

O que se conduz puramente de forma eclesiástica hoje pode não ser mantido e sustentado com a mesma visão, com a mesma força e com o mesmo peso de resposta expressa de fidelidade, lealdade e comprometimento mútuo amanhã. Que digam melhor as dissidências conseqüentes de contingências situacionais e existenciais localizadas, mas o que se conduz de forma cristã e espiritual hoje pode perdurar por anos afio sem sofrer variações. 

Liderar de forma cristã e espiritual contém mais profundidade e aplicação do que funcional e posicionalmente se espera das formalidades estruturais. Enquanto a liderança eclesiástica foca os vetores e se pauta em características formais e visíveis, a liderança cristã aprofunda-se em focos imparciais sobre a natureza e responsabilidades gerais dos vetores nela envolvidos.

A liderança cristã possui propriedades suficientes para conduzir individualidades. Muitos líderes eclesiais nutrem receios contra expressões plenas e abertas afloradas da liderança cristã – isto pasma e surpreende a alguns, contudo a verdade nesse item muitas vezes aparece e é preciso que seja dita.

O envolvimento eclesial é estabelecido e acordado na força do registro e da ética estruturais formalizadas, mas o compromisso cristão é construído, consubstanciado e consolidado no poder da concordância e entrega mútuas e deliberadas nas ações éticas ensinadas na Palavra de Deus, mais fundamentalmente nos escritos neotestamentários.

O líder que possui expectativas de sucesso real, fiel, palpável e verdadeiro, deve envidar esforços para entrelaçar a liderança cristã, a espiritual e a eclesiástica como tecidas num só fio de procedimentos. Isto confere segurança e autoridade, oferece suporte à estabilidade, cativa respeito, fidelidade e comprometimento, abrange e atende individualidades. 

Um dos grandes e notados desafios para os líderes apascentadores é a tarefa de liderar individualidades. E cada vez avançam as épocas, muitos líderes se esquivam e fogem dessa visão de liderança. Ela se faz pouco presente e uma metodologia que se faz árdua, trabalhosa, sofre entraves e padece incompreensões. Lidar com individualidades eventualmente não significa liderar e conduzir individualidades efetivamente.

Como é frustrante e inconsistente liderar apenas com palavras sem ações. Como é impróprio liderar à distância. Como é incoerente liderar pela visão idealista e por padrões utópicos. Como é incongruente liderar numa direção enquanto uma parte dos liderados divide-se nela e outras seguem outra por aquela não atender as individualidades dos liderados.

Como é simbólico e artificial liderar o elemento grupal apontando para um retorno no qual apenas se imagina ou idealiza e ao qual a deficiência de investimento no elemento individual revela o seu empobrecimento e insatisfação frustrante e decepcionante. Realmente é um grande trabalho desafiante o liderar individualidades.

Liderar individualidades é um grande desafio porque se foca em atender essencialmente aos anseios das necessidades espirituais e gregárias do elemento individual, assim como ir ao encontro das suas expectativas de valorização e visão dos fatores individuais. Nem sempre o êxodo na rotatividade nômade de freqüência nos grupos se deve em primeira mão a insumos externos, e sim ao surgimento de ausências de atendimento e reciprocidade rasa no âmbito interno do grupo.

O foco visualiza em atender o elemento grupal e enxerga como o mais importante as suas ações-respostas, colocando em segundo plano o elemento individual e suas natureza, capacidades, necessidades, carências e expectativas pessoais. Esse foco atende confortavelmente até certo ponto à liderança eclesiástica, porém conflita com a liderança cristã e de certa forma negligencia a liderança espiritual.

É, ou não, um grande desafio liderar individualidades no Reino de Deus? Rogamos que o Senhor Jesus Cristo equipe os líderes do Reino com todas as ferramentas e sensibilidades pertinentes, assim como com a boa consciência para perceberem o panorama e a grande necessidade de liderar individualidades.
PbGS



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